Cativar...

Porque as boas obras devem ser sempre lembradas, ultimamente tenho sido várias vezes confrontada com um dos magníficos excertos do livro "O Principezinho", a lindíssima conversa com a raposa onde nos é explicado com a maior beleza o que significa cativar. Este verbo que é a base de qualquer relação humana verdadeira e por conseguinte de toda a comunicação humana.



A essência de criar laços, de conhecer verdadeiramente, pois só se conhece o que se cativa, aquilo com que se cria laços.



É viver verdadeiramente, puramente, realmente.

Coisas estranhas acontecem no momento em que cativamos ou nos deixamos cativar. Todo o Univeso se conjuga nesse momento.


Porque precisamos de cativar e deixarmo-nos cativar para podermos realmente viver.
E isso é tão fácil e difícil ao mesmo tempo...

Pois o acto de cativar por mais belo que seja, infelizmente não significa que vá durar para sempre, às vezes dura só um pequeno instante, mas enquanto dura é simplesmente mágico.


O mesmo acontece com os lugares (físicos ou virtuais). Quando nos sentimos cativados procuramos sempre que possível lá voltar para absorver essa energia, porque encontramos um pedaço de nós. É o que se passa com este lugar magnífico que me cativou e por isso tem aqui um pedaço de mim.


Aqui encontro-me, retempero as minhas forças, encontro a minha alegria.

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