O verdadeiro EU

Foto: Carlos Lopes Franco




"É que penso que o que decide
sobre o bem e o mal
não é a comunicação
das pessoas entre elas, mas
apenas a maneira das pessoas
se darem consigo próprias."

Jakob Wassermann in "A loucura da normalidade" by Arno Gruen

Se juntarmos as estas palavras os três magníficos filmes que tive a oportunidade de ver ultimamente: "Tropa de Elite", "Crash" e "As memórias da nossa paixão".

Que mais vos posso dizer?

Muitas vezes precisamos de esquecer a nossa essência para podermos sobreviver,

Os nossos meios são tantas vezes reflectidos nos outros, é bem mais fácil acusar ou atacar os outros do que admitirmos que o problema está em nós,

Até que ponto somos nós capazes de ir pelo bem da pessoa que amamos? Será que vale a pena tanto sacrifício e sofrimento por apenas uns minutos de felicidade?

Quem conhece saberá do que estou a falar, quanto aos outros façam esta viagem e depois parem para pensar um pouco, olhem para o vosso interior e sem artifícios ou vergonhas procurem conhecer o vosso verdadeiro EU. Não se recriminem do que encontrarem, procurem apenas entender, mas simplesmente aceitem-se e amem-se.

Boas reflexões e descobertas...

3 comentários:

Pepe Luigi disse...

Belíssimo texto de introspecção.
Não há dúvida que nós próprios, na maioria das vezes, somos mais complicados connosco de que com os outros.
Poderia dizer que se trata de um problema de egoísmo, de princípios ou até de educação, mas sou levado a estender mais a definição: Trata-se sobretudo de um fenómeno de disfunção universal, que ainda poderemos estar longe de o colmatar completamente.
Contudo são textos e ilucidações com estes os quais procuram levar-nos à razão.

Para ti um grande beijinho e um Feliz Fim de Semana.
Pepe

cristina rocha disse...

Pepe muito obrigado pelo comentário.
Sim, há muito que descobri que escrever é a melhor forma de encontrar a lucidez para as minhas dúvidas. E saber que, também com os meus textos, outras pessoas parem e pensem, já valeu a pena iniciar este blog.

Trata-se realmente de um fenómeno de disfunção universal, mas que infelizmente requer um trabalho individual e pessoal de cada um de nós.
É mais difícil amarmo-nos do que amar os outros, porque isso requer que vejamos e aceitemos todos os nossos defeitos (e ninguém gosta de admitir que não é perfeito...).

Bom fim de semana.
Bjs

Anónimo disse...

eu também gostei de ler, cristina. os temas sobre os quais vai escrevendo são humanos e urgentes. obrigada por me fazer pensar. um beijo.