Porque tudo tem a sua ordem, lugar e momento, aquele segundo mágico que faz toda a diferença...



Não vale a pena apressar o futuro e muito menos ficar eternamente agarrado ao passado. Um dia de cada vez, um momento após outro, para que toda a magia da vida seja aproveitada e saboreada na sua totalidade.


Quando muito novos, abraçamos a vida com tal ânsia que a sufocamos, a fazemos correr e todos os momentos passam velozes sem muita das vezes nos conseguirmos recordar como foram, como os preeenchemos. Muitas das vezes preenchidos apenas com a espectativa de como é que seria o seguinte, sem nunca prestar atenção ao presente.

Mais tarde, ainda com essa ânsia residual, não adiantamos simples momentos, mas sim, acções, reacções, dias, noites, relações. O actos deixam de ter principio, meio e fim. Saltitam rapidamente do início para o fim. O meio, a verdadeira essência que muitas das vezes poderia eternizar o início, fica algures nem sei bem onde...

E assim acontece com as relações, com a ânsia de as vivermos, muitas vezes as catapultamos para um fim, o qual poderia nunca sequer existir. Bastava que apenas saber apreciar o meio.
O meio tem a capacidade interina de se multiplicar, aperfeiçoar, mas tal como a dualidade inerente a tudo que é Universo, também se reduz, se deteriora e aqui sim, o fim tem toda a lógica de ser.

Saibam aproveitar ao máximo a magia do segundo tomando consciência deles, os frutos recolhidos serão simplesmente saborosos...

(Fevereiro 2007)

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